Arajara Park apoia doação de réplicas do fóssil de Pterossauro à Unesco na França

Com apoio do Arajara Park, o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens (MPPCN) da Universidade Regional do Cariri (URCA), realizou a doação de réplicas do fóssil do crânio de Pterossauro à Unesco na França nesta quarta-feira, 25. O fóssil original está entre o acervo de peças raras do Museu e foi escolhido  para presentear os escritórios da delegação brasileira na Unesco como forma de representar as riquezas do Geopark Araripe. 

As réplicas do fóssil foram desenvolvidas pela equipe de extensão acadêmica da URCA no Museu de Paleontologia. De acordo com o Diretor do MPPCN, Alysson Pinheiro, “as réplicas foram produzidas com uma tecnologia ambientalmente sustentável, por um processo desenvolvido pelos nossos colaboradores no Museu com a ajuda do Arajara Park”. A réplica utiliza resina, calcário e gesso em sua composição com pintura realizada a mão. 

Réplica do crânio de Pterossauro – Foto: Arajara Park

O paleoartista responsável pela criação das peças, João Eudes, conta que essa réplica é um dos tipos que chamam mais atenção e são mais valiosos, pois apresenta o crânio de um pterossauro. “A réplica é de um dos fósseis mais importantes que a gente tem hoje no museu, fósseis de pterossauro são muito raros e aqui temos um crânio com todas as informações para reconstituição”, afirma o bolsista de extensão tecnológica. 

Fósseis devolvidos ao Brasil pela França vão para o Museu do Geopark Araripe

Quase mil fósseis extraídos da Bacia do Araripe, apreendidos em 2013 na França, foram devolvidos ao Brasil nesta semana em uma cerimônia realizada na última terça-feira, 24. O lote é o maior já recuperado pelo Brasil com fósseis que datam do período cretáceo, entre as peças que compõem o acervo estão a herança histórica de 145 e 65 milhões de anos atrás. 

Pterossauro no Museu de Paleontologia do Geopark Araripe – Foto: Arajara Park

Os fósseis repatriados farão parte da coleção do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri. “Todo esse material, 998 peças, será trazido ao museu onde serão catalogadas, triadas, curadas, utilizadas para estudos científicos e também para exposição”, afirma Alysson Pinheiro. O diretor conta ainda que futuramente pode haver a colaboração com outros museus brasileiros.